O dirigente havia sido denunciado pela Procuradoria Desportiva, com base nos artigos 258 e 258-B do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, por ter invadido o local da partida durante sua realização. Além disso, foi denunciado por ter empurrado o diretor de futebol do Nacional Futebol Clube, Ângelo Marcio, conforme o consta no relatório da delegada da partida. 

 

O fato ocorreu na partida entre Amazonas e Nacional, realizada no dia 12 de março de 2025, pela primeira rodada do segundo turno do Campeonato Amazonense. Em seu voto, o vice-presidente da primeira comissão disciplinar e relator dos autos, Vitor da Cruz Santana, lamentou a conduta antidesportiva do dirigente, uma vez que o seu comportamento deveria ser exemplo aos demais.

 

“A conduta do dirigente foi desproporcional. O fato de ser vice-presidente, não lhe autoriza a invadir o local da partida durante a sua realização, haja vista que esse espaço é destinado apenas aos atletas e a comissão técnica. Além da invasão, o denunciado ainda empurrou o diretor de futebol do Nacional, em uma conduta antidesportiva, tendo em vista que o dirigente é para ser exemplo, e não causar tumulto. Contudo, por não possuir antecedentes desportivo, entendo ser cabível a substituição para pena de advertência”, ponderou. O voto do relator foi acompanhado por todo os membros do colegiado.